NOSSA MISSÃO
A cooperativa Vida Verde apoia as faxineiras brasileiras a se desenvolverem profissionalmente ao mesmo tempo que fortalece a comunidade e promove métodos de limpeza saudáveis e ecológicos.
A Vida Verde é formada por um grupo de mulheres que foram treinadas sobre meios alternativos de limpeza que não agridem o meio ambiente e protegem a saúde dos clientes e dos trabalhadores. Os produtos são feitos com ingredientes naturais que estão listados nos rótulos com as instruções de uso.
O nosso compromisso é proteger o meio ambiente ao usar produtos não tóxicos e encorajar outras pessoas a abandonar o uso dos produtos químicos e adotar os naturais. A Vida Verde treina centenas de brasileiros todos os anos e espalha a mensagem sobre limpeza segura para a sociedade norte-americana e outros grupos étnicos no país.
As cooperadas também estão preocupados em aprimorar e expandir os seus conhecimentos como profissionais e cidadãos. Para isso, participam de workshops, aulas de inglês e computação.
NOSSA HISTÓRIA
A cooperativa Vida Verde nasceu quando o professor David Gute, da Universidade Tufts, participou de uma reunião da organização Immigrants Services Providers Group (ISPG) de Somerville, para procurar ideias para um projeto de pesquisa comunitária. Naquele dia e naquele momento nasceu a ideia de uma cooperativa de mulheres faxineiras. Mônica Chianeli, residente em Somerville, housecleaner e voluntária do Grupo Mulher Brasileira, falou da necessidade de se criar uma cooperativa de faxineiras brasileiras, que tratasse dos problemas de saúde das faxineiras e da exploração praticada por algumas donas(os) de “schedules”.
A Cooperativa de Mulheres Vida Verde é um projeto do Grupo Mulher Brasileira (GMB), fundado em 1995 por um grupo de mulheres que esperavam “fazer uma diferença” na grande comunidade brasileira, encorajando suas membras, pricipalmente as mulheres, a lutar pelos seus direitos nos Estados Unidos. A Missão do GMB é promover a conscientização política-cultural, objetivando o desenvolvimento dos imigrantes brasileiros e sua auto-suficiência.
A Cooperativa de Mulheres Vida Verde foi aberta em dezembro de 2006 com o objetivo principal de organizar housecleaners brasileiras para combater os perigos ocupacionais e ambientais decorrentes de materiais de limpeza tóxicos e acabar com a exploração das trabalhadoras. A Cooperativa tornou-se um bem de valor comunitário, com uma voz forte que aumenta a conscientização sobre os perigos do uso de materiais de limpeza tóxicos e sobre a necessidade de criar alternativas de produtos que protejam a saúde pessoal, o microambiente da casa do cliente e do meio-ambiente. Os produtos de limpeza feitos e empregados pelas cooperadas foram rigorosamente examinados pelo Instituto para Redução do Uso de Tóxicos da Universidade de Massachusetts-Lowell para garantir sua segurança e eficácia. Portanto, ao contrário dos agentes de limpeza mais tradicionais, eles não apresentam perigos para a saúde das housecleaners da Coop e suas(seus) clientes.
A Vida Verde é uma empresa de propriedade das cooperadas, dirigida democraticamente, que permite a trabalhadoras com proficiência limitada em Inglês possam ganhar um salário razoável (mais de US $ 2.500 por mês). Vida Verde amplia as oportunidades econômicas para as imigrantes brasileiras de baixa renda interessadas em trabalhar no setor da indústria de limpeza residencial e comercial. A Cooperativa está livre das desigualdades usuais do do poder e de exploração que, geralmente, ocorrem neste tipo de trabalho. A viabilidade deste modelo de negócio é comprovada pela maturação da Coop, tanto em termos do número de membras (303 em outubro de 2011), mas também pelo número de casas limpas pelas membras (média de 10/semana). Dado seu crescimento, está claro que a Coop fez a transição com sucesso de uma start-up para uma entidade de negócios atuante. Em geral, a Cooperativa de Mulheres Vida Verde tornou-se um modelo para outros grupos e cooperativas nos Estados Unidos e até mesmo no exterior (em 2008 foi à Dinamarca). Vida Verde também tem inspirado vários trabalhos acadêmicos, através de sua parceria com a Universidade Tufts e UMass-Lowell.
A Cooperativa de Mulheres Vida Verde foi originalmente financiado pelo Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional (NIOSH), em parceria com ISPG / Saúde e a Universidade Tufts. Atualmente, a Vida Verde é parcialmente financiado pela Campanha Católica para o Desenvolvimento Humano (CCC) e pelas suas membras.